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Rodrigo Freitas - rodrigo_adefreitas@hotmail.com

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Corinthians vive manhã de terror



A confusão que estava armada desde o início da manhã deste sábado aconteceu. A manifestação na porta do CT Joaquim Grava começou logo na chegada do ônibus do Corinthians. O veículo chegou escoltado pela polícia, mas cerca de 300 torcedores do Timão ficaram na frente do ônibus e não deixaram o mesmo entrar no centro de treinamentos.

A partir daí os torcedores começaram a jogar pedras em direção ao ônibus, e os policiais devolveram com bombas de efeito moral. O portão do Centro de Treinamento foi danificado na confusão. Os torcedores também jogaram pedras e outros objetos nos seguranças que estavam na porta do local.

Os policiais e seguranças particulares que estavam dentro do CT novamente devolveram com bombas de gás de pimenta e deram tiros com balas de borracha. Além dos manifestantes, a imprensa foi atingida pelo gás e pelos tiros.

A confusão só terminou quando o veículo finalmente conseguiu entrar no CT.

Mas a onda de violência não minimizou a revolta dos torcedores, que seguiram entoando gritos de protesto. Ronaldo e Andrés Sanchez seguem como os principais alvos da torcida. Os únicos poupados pelos torcedores foram Jorge Henrique, Júlio César e Alessandro. Alguns dos gritos:

- Ronaldo, c..., fora do Timão!

- Se o Corinthians não ganhar, o pau vai quebrar!

- Andrés, c..., fora do Timão!

- Acabou a paz! A sua vida vai virar um inferno!

- Ou joga por amor ou joga por terror!

Depois de algumas informaçoes da assessoria de imprensa do clube dizendo que os atletas estão na academia, os torcedores passaram a acreditar que os jogadores sequer foram ao Centro de Treinamentos. Torcedores prometeram mais quebra-quebra se isso de fato ocorresse. Mas, por volta das 10h45 os jogadores foram para o gramado para uma leve corrida em volta do campo.

Os torcedores, agora, procuram outros locais do CT para protestar. A torcida tenta chegar na parte de trás (fora das dependências) para ficar mais perto dos jogadores e conseguir continuar os protesto.