LEALDADE HUMILDADE PROCEDIMENTO

Minha foto
São Paulo, Mooca - SP, Brazil
Rodrigo Freitas - rodrigo_adefreitas@hotmail.com

quarta-feira, 16 de junho de 2010

1932: Grané, o canhão do Timão

Se hoje o corintiano comemora muitos gol do zagueiro Chicão, um outro defensor já balançou as redes muitas vezes no passado.

Grané, chegou ao clube em 1924 e logo ganhou o apelido de 420, em alusão ao maior calibre dos canhões fabricados pela Alemanha na Primeira Guerra Mundial. Ao longo de oito anos defendendo as cores do Corinthians, o lateral-direito Grané marcou 50 gols em 179 partidas, o que lhe garante até hoje o título de defensor com maior números de gols na História do clube. Chicão, com 31 gols aparece logo na sequência.

A potência do chute do corintiano era tamanha que até rendeu histórias curiosas no futebol. Certa vez defendendo a Seleção Paulista, Grané cobrou um pênalti com tanta força que o goleiro Jaguaré, da Seleção Carioca, fraturou os dois pulsos ao tentar defender a cobrança.

Ao lado de Del Debbio e do goleiro Tuffy, Grané viveu um período de grande fase técnica, conquistando um tricampeonato paulista.

O sucesso do trio foi tão grande, que o lateral-direito chegou defender a Seleção Brasileira em seis oportunidades, marcando dois gols.

No dia 22 de maior de 1932, na vitória por 5 a 1 diante do Atlético Santista, na Fazendinha, Grané cobrou um pênalti e marcou seu 50 gol com a camisa do Corinthians, estabelecendo a marca que Chicão persegue para entrar na História do clube.