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Rodrigo Freitas - rodrigo_adefreitas@hotmail.com

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Para barrar Guarulhos, Rosenberg vence até 'alergia'


Apesar do discurso de 'único e verdadeiro até agora' e 'algo muito bom para o clube', o projeto de construção do estádio em Guarulhos não seduz a diretoria do Corinthians, que corre atrás de construtoras, empreiteiras e bancos para tentar viabilizar novos projetos.

Assim, conseguir obter algo para oferecer ao Conselho Deliberativo do clube, na intenção de confrontar com o oferecimento da parceria Banif/Bradesco/Hochtief.

O desejo de desbancar o projeto de Guarulhos, que prevê um estádio para 56 mil lugares, fez até o diretor de marketing, Luís Paulo Rosenberg, mudar sua opinião sobre a construção no terreno de Itaquera, cedido pela Prefeitura ao clube por 90 anos.

- De acordo com todas as estatísticas, São Paulo está crescendo na direção da Zona Leste. Confesso que eu tinha aquela alergia a Itaquera, comum a quem mora em Higienópolis, mas isso passou - afirmou o dirigente, sorrindo, durante uma palestra na manhã desta sexta-feira.

- O povão chegará fácil e ainda é perto do metrô. Para a classe A, agora existe o Rodoanel. Vamos estudar o melhor para o Corinthians - completou Rosenberg, explicando as facilidades que os corintianos teriam para chegar ao local.

A ideia do diretor de marketing, assim como de Andrés Sanchez e toda sua diretoria, é a construção de um estádio mais simples, para 45 mil lugares no máximo.

- Estou tentando construir um estádio com o preço de R$ 6 mil por cada assento. E vai dar. Outros projetos orçam entre R$ 10 mil e R$ 15 mil. Para onde será que vai essa diferença? - questionou o dirigente, deixando a questão no ar.