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Rodrigo Freitas - rodrigo_adefreitas@hotmail.com

quinta-feira, 29 de julho de 2010

1975: Geraldão chega ao Corinthians para ser artilheiro

"Eu quero ver gol, eu quero ver gol. Não precisa ser de placa, eu quero ver gol". O trecho da música do Rappa transmite essencialmente o desejo de uma torcida. Além da paixão pelo seu clube, o que importa realmente para um torcedor é ver seu time balançando as redes. E era isso o que Geraldão sabia fazer.

Ex-boia-fria, ele era o tradicional centroavante. Era limitado tecnicamente, mas o que sabia mesmo fazer era gols. De pé direito, de pé esquerdo, de cabeça e até mesmo de canela, nos seis anos em que passou no Parque São Jorge, o atacante fez 91 gols em 280 jogos.

Quando chegou ao Corinthians, em 1975, o atacante já chegou com status de goleador. Geraldão havia sido o artilheiro do Campeonato Paulista do ano anterior, com 23 gols, atuando pelo Botafogo-SP.

Na equipe do interior paulista, Geraldão fazia dupla com Sócrates, que mais tarde se tornaria um dos maiores ídolos do clube paulista.

Na épica conquista do título paulista de 1977, Geraldão foi muito importante para o Timão. O atacante foi o artilheiro da equipe na competição, marcando 23 gols.

E, para agradar ainda mais o torcedor corintiano, a vítima predileta de Geraldão era o São Paulo. Para se ter uma noção, apenas em 1977, o Corinthians enfrentou o rival tricolor cinco vezes e Geraldão marcou cinco gols, um verdadeiro “cliente preferencial” do atacante.

Campeão paulista em 1977 e 79, Geraldão provou que um jogador não precisa ser muito técnico, mas sim fazer gols. E ele fazia.