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Rodrigo Freitas - rodrigo_adefreitas@hotmail.com

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Corinthians 1992: Um supertime fracassado

A ressaca da eliminação na Libertadores do ano anterior fez o ano de 1992 ser um período de insucesso para o Corinthians, tanto dentro como fora de campo.

O status conquistado pelo título do Brasileiro de 1990 acabara, mesmo com a presença de ídolos como Ronaldo, Ezequiel, Neto e Tupãzinho. Fora de campo, a diretoria não poupou esforços: contratou o lateral-esquerdo Nelsinho, que defendeu o São Paulo por 13 anos e eleito o melhor da posição na conquista do Brasileirão de 86, o meia Edu Manga, ídolo do arquirrival Palmeiras e o atacante Nílson, cigano goleador do futebol nacional.

A equipe não se acertou e não conquistou títulos. Após derrota por 4 a 0 para o Internacional, no Pacaembu, o técnico Basílio foi demitido e encerrou sua quarta e última passagem pelo clube.

Vicente Matheus apostou no retorno de Nelsinho Baptista, campeão brasileiro em 90, mas o novo treinador tampouco conseguiu mudar as perspectivas. No mesmo ano, Viola, que havia voltado de empréstimo depois de dois anos em clubes do interior, era apenas uma opção no banco de reservas.

Um dos poucos momentos de alegria para o corintiano foi o duelo contra o América-RN, pela Copa do Brasil. O jogo foi disputado no Parque São Jorge, que não era utilizado desde 27 de outubro de 1982. O Timão goleou por 3 a 0, em casa.