A lembrança recente do torcedor corintiano ao ver a camisa 10 de seu time era ninguém menos do que Rivellino. E, para suprir essa lacuna na equipe, em 1981 o presidente Vicente Matheus foi buscar pessoalmente Zenon na Arábia Saudita.
– A camisa 10, no meu tempo, era muito valorizada. Quem a vestia tinha de ser realmente um jogador diferenciado, um cérebro – disse Zenon, à reportagem do LANCENET!.
O meia já havia feito sucesso em solo nacional em 1978, quando comandou o Guarani de Careca na conquista do Campeonato Brasileiro. No Parque São Jorge, Zenon também não deixou a desejar.
– De forma alguma senti o peso da camisa do Corinthians, ainda mais porque tinha ao meu lado um gênio como o Sócrates – afirmou.
O ano em que o camisa 10 chegou ao clube, uma temporada ainda de reconstrução, não foi dos melhores. O oitavo lugar do Corinthians no Campeonato Paulista fez com que o time disputasse a Taça de Prata do Brasileirão daquele ano. Entretanto, com o passar do tempo, aquela equipe foi se acertando e chegou a viver um período de glórias, conquistando o Campeonato Paulista em 1982 e 1983.
Zenon também foi parte atuante da Democracia Corintiana, grande movimento político-esportivo que movimentou a década.
Atualmente, Zenon é comentarista e dono de escola de futebol.
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- Rodrigo Freitas
- São Paulo, Mooca - SP, Brazil
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