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Rodrigo Freitas - rodrigo_adefreitas@hotmail.com

domingo, 22 de agosto de 2010

1999: Esquadrão inesquecível do Corinthians

Luxemburgo deixou o Parque São Jorge em dezembro de 98 para assumir à Seleção. Além do título brasileiro, o treinador deixou um legado importante ao sucessor, que soube administrar vaidades e problemas e acabou na História!

Em 99, Oswaldo de Oliveira fez do Corinthians uma referência de bom futebol, com alegria e coragem de atacar os adversários. O meio-de-campo faz parte da memória de qualquer torcedor, com Rincón, Vampeta, Marcelinho e Ricardinho. Não havia brucutus, não havia marcadores. Havia, sim, bom futebol e toque de bola.

O fruto de tantos talentos reunidos não poderia ser outro: vitórias expressivas, inclusive com seus rivais, e a conquista de dois títulos, um em cada semestre.

O Paulistão veio primeiro. Após passar como um trator pelo São Paulo na semifinal, com direito a uma goleada por 4 a 0, a equipe de Oswaldinho não perdoou o arquirrival Palmeiras, desfocado pela decisão da Libertadores. Goleada no primeiro jogo, por 3 a 0, e empate por dois gols no jogo decisivo, que ficou marcado ainda pelas embaixadinhas de Edílson. A provocação do Capetinha desencadeou uma das piores brigas de jogadores dos dois eterno rivais.

A máquina ganharia os reforços de Dida e Luizão após o Estadual. O que já estava ruim para os adversários, ficaria ainda pior. A conquista do título brasileiro, bicampeonato para o clube, seria a consequência. Na semifinal, mais uma vez o Tricolor do Morumbi pelo caminho. E mais felicidade para a Fiel, que viu seu time vencer as duas primeiras partidas, evitando o terceiro confronto.

Na decisão contra o Atlético-MG, susto em Minas Gerais (2 a 3), mas confirmação da superioridade no Morumbi, com uma vitória (2 a 0) e um empate (0 a 0).

Aquele time não era um time. Era uma verdadeira máquina...

Com a palavra, Freddy Rincón: "Aquele time aliava técnica e qualidade"

"A verdade é que éramos um time muito consciente, que aliava técnica com qualidade. Até mesmo pelas características dos jogadores, o que mais se presava era ter a bola, uma característica que tínhamos individualmente.

O Oswaldo assumiu o time e deu sequência ao trabalho do Luxemburgo. Era um estilo que o time inteiro já conhecia e, com isso, cada jogador que chegava se encaixava facilmente no esquema.

Se teve outro time melhor, eu não sei. Mas a partir dali, muita coisa mudou. Eles se basearam na gente para montar outros times. Assim vemos que foi importante."