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Rodrigo Freitas - rodrigo_adefreitas@hotmail.com

quarta-feira, 18 de agosto de 2010

Brasileiros querem a extinção das organizadas

Para muitos torcedores, em geral os mais jovens, elas são uma febre. Têm suas próprias camisas, cantos e gritos de guerra, organizam eventos paralelos, pressionam as diretorias, técnicos e jogadores, e, em alguns casos, têm mais filiados que o próprio clube: são as torcidas organizadas. Mas para a maioria dos torcedores, elas são mesmo uma doença, porque sua fama extrapolou a paixão pelo time, e festa nas arquibancadas, e se estendeu a brigas e a violência em dias de jogos, tanto dos estádios, quanto nos arredores.

Por isso, a maioria dos brasileiros é a favor da extinção dessas torcidas.

Segundo a 4ª Pesquisa LANCE!-Ibope, 60% são contra a existência desse tipo de torcida, enquanto apenas 30% defendem sua permanência.

Dez por cento dos entrevistados não têm opinião formada sobre o assunto ou não quiseram responder.

Os homens mais são mais favoráveis às torcidas do que mulheres. Entre os homens, a decisão é mais acirrada: 58% são a favor da extinção e 35% são contra. Entre as mulheres, aumenta a diferença entre a opção pelo fim das organizadas e sua permanência: 62% acham que deveriam ser extintas, enquanto apenas 26% defendem sua permanência.

RAIO X DA POLÊMICA

Na faixa que vai dos 10 aos 15 anos de idade, 44% defendem a existência das facções, quase empatando com o outro lado. Já os mais velhos tem visão oposta. Dos que tem mais de 50 anos, 68% apóiam a extinção dos grupos organizados.

Entre as classes sociais, há pouca variação nas respostas e a opção pela extinção se mantém. A Pesquisa indicou, contudo, que nas classes D e E aumenta a indecisão ou a indiferença com relação à questão: 14%.