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Rodrigo Freitas - rodrigo_adefreitas@hotmail.com

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

'Meia de vovó' ajudou na volta de Ronaldo



A volta de Ronaldo aos gramados, que vai chegar ao sexto jogo consecutivo neste sábado, não se deu apenas pela cura da fibrose na panturilha e a melhora do físico.

A melhora de um problema vascular na perna esquerda, com ajuda de uma meia de nylon, usada por mulheres idosas, também devolveu o Fenômeno aos gramados.

No início de outubro, já recuperado da lesão na panturrilha, o atacante continuava com dores no local. Pior: geralmente, com apenas cinco minutos de treinamento. Foi aí que o consultor médico do clube, Joaquim Grava, resolveu chamar um colega especialista, o médico Alexandre Galeno, que acabou diagnosticando o problema de R9.

Após a realização de um exame, sob situações distintas de esforço e repouso, o feeling do especialista entrou em ação: Ronaldo tinha dores porque sofria de dilatação venosa, popularmente conhecida como variz (varizes, no plural). Uma das veias mais profundas da perna esquerda do jogador estava lesionada.

– Nunca vi nada igual. O problema dele foi raríssimo. Se fosse um coitadinho, não o Fenômeno, teria abandonado o futebol – disse Galeno, especialista em ultrassonografia do sistema músculo esquelético, em entrevista à Gazetaesportiva.net.

Na sequência, Joaquim Grava resolveu acionar outro especialista no assunto: o médico Jorge Kalil, conselheiro do Corinthians, que já ocupou o cargo de diretor de marketing na época de Alberto Dualib.

Com ajuda de Kalil, que é cirurgião vascular e um dos especialistas mais respeitados do país no assunto, Galeno e Grava receitaram a Ronaldo a utilização de uma meia de nylon, a mesma utilizada por mulheres idosas. Além do objeto, o Fenômeno tomou uma medicação específica durante cerca de 15 dias.

Desde seu retorno, contra o Guarani, Ronaldo usou as “meias de vó”. Sem dores, pôde participar os 90 minutos do jogo e dos quatro subsequentes. Ele não deverá se submeter a nenhuma cirurgia para acabar com a dilatação venosa.