Uma das antológicas frases proferida por Armando Nogueira diz que o futebol não aprimora os caracteres do homem, mas sim os revela. Se os “caracteres” forem trocados por caráter, raça e identificação devemos ter revelado o que representou Sorín para o futebol e, especialmente, para o Cruzeiro.
O argentino mais bem quisto do Brasil, se assim podemos dizer, foi capaz de reunir mais de 40 mil cruzeirenses no Mineirão e muitos amigos para assistir a sua despedida.
Uma grande festa foi preparada para o último tango de Juampi. O espetáculo no Mineirão encantou até mesmo o goleiro do Argentino Juniors que registrava o evento com fotos feitas diretamente de sua meta.
O adeus de Sorín não quebrou os protocolos inerentes às grandes decisões. Cruzeiro e Argentino Juniors entraram em campo ao som de “É uma partida de futebol”, do Skank. Os times se perfilaram no centro do gramado para que os hinos do Brasil e da Argentina fossem tocados.
Dentro de campo, o torcedor não se preocupou com o time escalado por Adilson Batista e direcionou suas atenções ao grande o astro da noite. Sorín foi ovacionado todas às vezes em que tocou na bola. O passe errado, o lance de efeito, a bicicleta mal executada, o chute que quase resultou em gol e o carrinho dado para parar a bola em cima da linha foram motivos de aplausos.
Sorín atuou com total liberdade para atacar. Aos 40 minutos ainda do primeiro tempo, ele cansou e pediu água. Na volta do intervalo retornou com a camisa 3 do Argentino Juniors. Camisa com a qual aprendeu também a marcar, conforme contou seu primeiro técnico, Ramon Madoni.
O argentino fez mais uma troca e voltou a defender a Raposa. Ele envergou a 6 celeste e se atirou para o ataque. Assim como o torcedor, estava ansioso para marcar seu último gol.
A Raposa venceu por 2 a 1 e Sorín não marcou. A última recordação, porém, será de um Mineirão apinhado que, carinhosamente, cantou “Adeus, Sorín” com direito à volta olímpica.
Uma grande festa foi preparada para o último tango de Juampi. O espetáculo no Mineirão encantou até mesmo o goleiro do Argentino Juniors que registrava o evento com fotos feitas diretamente de sua meta.
O adeus de Sorín não quebrou os protocolos inerentes às grandes decisões. Cruzeiro e Argentino Juniors entraram em campo ao som de “É uma partida de futebol”, do Skank. Os times se perfilaram no centro do gramado para que os hinos do Brasil e da Argentina fossem tocados.
Dentro de campo, o torcedor não se preocupou com o time escalado por Adilson Batista e direcionou suas atenções ao grande o astro da noite. Sorín foi ovacionado todas às vezes em que tocou na bola. O passe errado, o lance de efeito, a bicicleta mal executada, o chute que quase resultou em gol e o carrinho dado para parar a bola em cima da linha foram motivos de aplausos.
Sorín atuou com total liberdade para atacar. Aos 40 minutos ainda do primeiro tempo, ele cansou e pediu água. Na volta do intervalo retornou com a camisa 3 do Argentino Juniors. Camisa com a qual aprendeu também a marcar, conforme contou seu primeiro técnico, Ramon Madoni.
O argentino fez mais uma troca e voltou a defender a Raposa. Ele envergou a 6 celeste e se atirou para o ataque. Assim como o torcedor, estava ansioso para marcar seu último gol.
A Raposa venceu por 2 a 1 e Sorín não marcou. A última recordação, porém, será de um Mineirão apinhado que, carinhosamente, cantou “Adeus, Sorín” com direito à volta olímpica.
