Nem melhor e nem pior, apenas DIFERENTE! Surgiu o futebol, nasceram as paixões, sou GAVIÕES eu sou CORINTHIANS, o verdadeiro CAMPEÃO DOS CAMPEÕES!!!
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- Rodrigo Freitas
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- Rodrigo Freitas - rodrigo_adefreitas@hotmail.com
domingo, 30 de maio de 2010
1913 - Nasce o mosqueteiro corinthiano
Um por todos e todos por um". Você provavelmente já ouviu ou leu essa frase. Este era o grito entoado por Athos, Porthos e Aramis, personagens do romance histórico "Os três mosqueteiros", escrito pelo francês Alexandre Dumas, em 1844.
Após 69 anos da publicação da obra, o mosqueteiro entrou na História do Corinthians. Em 1913, o clube pleiteou uma vaga na Liga Paulista de Futebol. Na ocasião, apenas três equipes participavam do grupo: Americano, Germânia e Internacional. Eram os "três mosqueteiros".
Para ser aceito, o Timão teve de mostrar sua fibra. Como havia outros pretendentes à vaga, a equipe disputou um torneio seletivo contra o Minas Gerais e o F.C. São Paulo, outros dois grandes da várzea paulistana.
Determinada, a equipe liderada pelo quinteto ofensivo Lepre, César Nunes, Peres, Fabbi, Rodrigues e Campanella venceu o Minas por 1 a 0, em 23 de março, e, uma semana depois, goleou o São Paulo por 4 a 0.
Aceito no grupo e garantido o direito de disputar a Divisão Especial da Liga de 1914, o Corinthians ganhou da imprensa o apelido de D’Artagnan, o quarto mosqueteiro.
Ícone da valentia, audácia e espírito de luta, Charles de Batz-Castelmore, conde de Artagnan (comunidade no sul da França), foi um respeitado militar, tendo servido ao rei Luís XIV como capitão dos Mosqueteiros da Guarda Real.
Apesar da relação literária, uma segunda versão para a utilização do mosqueteiro surgiu em 1929. Na ocasião, o Corinthians venceu o Barracas (ARG), por 3 a 1. Com a primeira vitória em um jogo internacional, o jornal “A Gazeta” repercutiu o feito com a manchete do jornalista Thomas Mazzoni: o Corinthians venceu com "fibra de mosqueteiro".
A veracidade do apelido, hoje, não vem ao caso. O mosqueteiro é, com certeza, a cara do Corinthians.
Pós-várzea, CP estampa manto alvinegro
Enquanto o Corinthians disputou amistosos e torneios não-oficiais na várzea, a camisa não tinha distintivo. O primeiro foi criado às pressas para o jogo contra o Minas Gerais, primeiro eliminatório para a Liga Paulista de Foot-Ball. Com as letras C e P (Corinthians Paulista) enlaçadas, o Timão venceu por 1 a 0, gol de Rodrigues. Esse escudo seria usado até o ano seguinte.
Retrospecto – 1913
Foram 11 jogos (3 vitórias, 4 empates e 4 derrotas), sendo dois eliminatórios para a Liga.
O PRIMEIRO JOGO DE CAMPEONATO
FICHA TÈCNICA - GERMÂNIA 3 x 1 CORINTHIANS
DATA: 20 de abril de 1913
ESTÁDIO: Parque Antarctica, São Paulo
COMPETIÇÃO: Campeonato Paulista
GOLS: Picagle (2), Rodrigues e Manny
GERMÃNIA: Lagos, Jaeger e Geiler; Amstetter, Vaz Porto e W. Gerhardt; H. Gerhardt, Manny, Picagle, Baungartner e Weit.
CORINTHIANS: Casemiro do Amaral, Fúlvio e Casemiro González; Police, Alfredo e Lepre; César Nunes, Peres, Fabbi, Rodrigues e Campanella.